Riscos Ergonômicos e Análise Ergonômica do Trabalho
Rui Muniz
A complexidade crescente dos processos de produção e serviços, a substituição tecnológica e as constantes alterações nas relações e modos de trabalho, onde se inserem os impositivos voltados à saúde das(os) trabalhadoras(es), demandam das organizações uma cada vez maior capacidade para gerenciar a saúde das pessoas, o meio ambiente e suas relações com os elementos e recursos de produção. Com isto, as gestões se direcionam para obter melhores índices de disponibilidade e confiabilidade de suas plantas com foco em SST e, particularmente, buscando melhores condições de trabalho, menos agressivas e que proporcionem ambiente adequado.
O que devemos pensar para atender a esta demanda, são os conteúdos envolvidos que deveremos ampliar em competência para ser capaz de acatar a esta questão. Desta forma, o ponto de partida são as definições e conceituações ergonômicas, necessárias para que se constitua o entendimento pelo referencial das convenções, significados e concepções. A seguir, é necessária a caracterização do que são os riscos ergonômicos, a partir do entendimento de gestão de riscos.
Com isto, adquirimos capacidade para evoluirmos aos conteúdos que estarão relacionados aos ambientes de trabalho e suas interações, seja pelo entendimento do sistema homem-atividade e seus aspectos, esforços envolvidos, biomecânica dos movimentos e definições gerenciais, bem como pelo que diz respeito ao ambiente de trabalho relacionado com organização do trabalho, disposição física da planta e principais interferências físicas, como vibração, ruídos, iluminação, visão, ar e temperatura, além de repercutir em aspectos de meio ambiente.
Neste estágio, estaremos aptos a desenvolver a avaliação da execução das tarefas com o objetivo de engendrar melhorias nas atividades e processos. Os conteúdos para garantir a efetividade desta Análise Ergonômica do Trabalho são a Análise da Atividade de Trabalho, a Análise e Diagnóstico Ergonômico e a Análise Ergonômica dos Postos de Trabalho.
Desta forma, alcançamos condições de construir o nosso Termo Ergonômico, que nada mais é do que o referencial da organização para implementar correções e melhorias nos processos, na busca pela saúde plena trabalhadores quando no desempenho de suas atividades laborais. Necessário, portanto, o desenvolvimento de estudos com uma abordagem ergonômica sistêmica para obter o conhecimentos sobre o comportamento do ser humano em atividade de trabalho, em um diagnóstico que visa a melhoria da situação de trabalho pela eliminação de condicionantes indesejados.
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